• 79,4% dos deputados estaduais da BA tentarão manter seus mandatos

    Foto ilustrativa

    Quatro deputados da atual legislatura (6,3%) não disputarão nenhum mandato nas eleições 2018

    Dos 63 deputados estaduais que compõem a atual legislatura da Assembleia Legislativa da Bahia, 50 - ou 79,4% - tentarão se reeleger nas eleições 2018. Outros oito deputados - 12,7% - tentarão vagas na Câmara, enquanto um dos legisladores, justamente o presidente do Legislativo baiano, Ângelo Coronel (PSD), postulará o Senado.

    Quatro deputados da atual legislatura (6,3%) não disputarão nenhum mandato nas eleições 2018: Luiza Maia (PT), Gika Lopes (PT), Fábio Souto (DEM) e Paulo Câmera (PR). 

    Apenas Câmera, contudo, que está no sexto mandato como deputado estadual, e Souto, que atuou como deputado federal por três mandatos, filho do ex-governador da Bahia Paulo Souto, sairão definitivamente da vida política. Câmera afirmou à reportagem que pretende se aposentar, após 24 anos no cargo. Souto declarou que uma "questão íntima" o fez desistir de disputar eleição. "A política não está me fazendo bem, vou buscar outros caminhos", afirmou.

    Licenciada do cargo para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Luiza Maia afirmou que é pré-candidata a prefeita de Camaçari, município da Grande Salvador, em 2020. 

    Gika Lopes afirmou que disputará a prefeitura de Serrinha, a 173 quilômetros da capital baiana. A desistência dele em se candidatar na eleição deste ano deveu-se, segundo ele, principalmente ao fato de que o atual prefeito de Serrinha e seu aliado político, Osnir Cardoso (PT), disputará um cargo no Legislativo estadual como candidato prioritário de seu partido. Além disso, afirmou o deputado, a "necessidade de se dedicar aos negócios" também pesou.

    Crítica do sistema político e autora de projeto que propõe limitar a reeleição a dois mandatos, Luiza Maia também afirmou que a decisão de não concorrer já estava tomada antes de ser convidada para assumir secretaria. "É preciso sair da zona de conforto, porque a política não é carreira. Essa reeleição sem limite é um desserviço."

     

    Fonte: Correio 24 Horas


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